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Saiba o que são arritmias cardíacas e aprenda como tratá-las

Foto Divulgação
Palpitações são mais comuns em pessoas com problemas do coração
O bombeamento do coração acontece por estímulos elétricos, através de um grupo de células especiais com habilidade de gerar atividade elétrica por conta própria. Este estímulo é um impulso que se origina numa área do coração chamada nó sinusal, que é o marcapasso natural do coração e que funciona como um gerador de energia elétrica fazendo o órgão bater de 60 a 100 vezes por minuto. Quando, porém, ocorre um curto-circuito e o coração perde o compasso deixando de se contrair e relaxar com a mesma precisão, chamamos de arritmia.

Esta é uma desordem que não tem idade para se manifestar. Popularmente conhecidas como palpitações, nem todas as arritmias são nocivas a ponto de levar o coração à falência. Existem alterações que aceleram a frequência cardíaca, as taquicardias, e as que, ao contrário, retardam essa marcha, as bradicardias. Entretanto, é importante lembrar que uma reação natural de qualquer coração, saudável ou refém de problemas, é mudar o ritmo de batimentos para se adaptar a uma situação.
Normalmente, o músculo trabalha mais devagar enquanto dormimos e acelera quando exercemos algum esforço físico. Só que, ao longo do dia, ele tende a acertar e manter seu compasso ideal. Está aí a diferença para a arritmia. Na sua presença, o órgão tropeçará em batidas atrapalhadas.

Em geral as arritmias são mais comuns em pessoas com problemas cardíacos como doença valvular, doença no músculo do coração (miocardiopatia) ou doença nas artérias coronárias (vasos sanguíneos que levam sangue arterial com oxigênio e nutrientes ao coração). Entretanto, muitas arritmias ocorrem em pessoas com corações absolutamente normais. "Nem toda arritmia é sentida ou causa palpitação, sendo que algumas vezes são absolutamente assintomáticas", afirma o cardiologista e arritmologista do Hospital SOS Cardio, Helcio Garcia Nascimento.

Este é um dos grandes perigos das arritmias cardíacas. "Pessoas saudáveis, inclusive atletas, podem ter doenças cardíacas e arritmias silenciosas que costumam não interferir nas atividades do dia a dia, mas podem ameaçar a vida", explica o cardiologista Martino Martinelli. E isso acontece porque, além de assintomáticas, as arritmias podem não ser diagnosticadas nos exames de rotina. Estas palpitações, muitas vezes, são precipitadas por fatores externos estimulantes como cafeína, bebidas alcoólicas, estresse, cigarro ou drogas.

De acordo com Helcio, de 40 a 50% das pessoas que morrem repentinamente são em decorrência de uma doença não identificada em exames de rotina. Dentre as cardiopatias assintomáticas mais comuns está a aterosclerose. "É importante também salientar que nem todas as pessoas que tem problemas cardíacos terão arritmia ou correm risco de morte súbita", diz. A maioria das pessoas que tem problemas cardíacos não morre subitamente por arritmias fatais. "Mas, dos que morrem subitamente, pelo menos 40% são portadores de problemas cardíacos, já diagnosticados ou não", explica.

Arritmias de causa isquêmica (causadas por infarto ou sequelas dele) são potencialmente graves e mais frequentes. "Estas formas de arritmias podem ser diagnosticadas por exames cardiológicos relativamente simples", diz Helcio.

Conheça alguns métodos terapêuticos que permitem recuperar o ritmo do coração:

- Marcapasso: o aparelho, implantado através de cirurgia, é indicado aos portadores de bradicardia. O dispositivo consegue assegurar que, independente da situação, o batimento cardíaco não diminua a ponto de fazer o órgão parar.

- Desfibrilador: também conectado ao coração cirurgicamente, é indicado para casos de taquicardia. Quando o aparelho detecta que o ritmo desanda, ele emite choques para corrigir o erro e evitar uma possível parada cardíaca.
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