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Fatos sobre a ingestão de álcool e doenças cardiovasculares

Os efeitos protetores do álcool em relação às doenças cardiovasculares, chamados efeitos cardioprotetores, foram sugeridos há mais de duas décadas, após a publicação de um estudo observacional que abordava o "paradoxo francês". Neste estudo os pesquisadores observaram que os franceses apresentavam uma menor incidência de doenças cardiovasculares, apesar de um consumo maior de álcool (principalmente Glossary Link vinho) e gorduras saturadas.
Abaixo enumeramos alguns fatos sobre a ingestão de bebidas alcoólicas e doenças cardiovasculares:
1- Estudos demonstraram que o consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas (qualquer tipo de bebida) pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares em geral, doença arterial coronariana (formação de placas de gordura na parede das artérias do coração, chamada de aterosclerose coronariana), infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e morte cardíaca.
2- O álcool eleva os níveis do HDL colesterol ("colesterol bom"), além de diminuir o risco de formação de coágulos (efeito antitrombótico). Em relação ao Glossary Link vinho tinto, sabemos que a casca da uva vermelha é rica em flavanoides, como o resveratrol, o qual possui propriedades antioxidantes que podem combater o processo de aterosclerose coronariana.
3- A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que sejam adotados como referências de beber seguro, sete unidades semanais para as mulheres, e quatorze unidades semanais para os homens. Abaixo temos a definição de uma unidade de bebida alcoólica:
VOLUME DA BEBIDA - CONCENTRAÇÃO - VOLUME DE ÁLCOOL - GRAMAS DE ETANOL
VINHO 90ml 12% 11 ml 8,8 gramas

CERVEJA 350ml 5% 17 ml 13,6 gramas

DESTILADAS 50ml 40% 20 ml 16 gramas
4- O padrão ideal de ingestão alcoólica parece ser diário e moderado, antes ou durante a refeição da noite, preferencialmente de vinho tinto.
5- A interação do álcool no organismo humano é bastante complexa. A resposta de cada indivíduo frente a uma determinada ingestão alcoólica pode variar bastante. É difícil identificar as pessoas que podem desenvolver abuso de álcool.
6- As provas para os efeitos nocivos do álcool são mais fortes do que a evidência de seus efeitos benéficos. A ingestão excessiva de álcool associa-se à hipertensão arterial, hemorragia cerebral, fibrilação atrial (arritmia cardíaca) e cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco). Doença hepática e algumas formas de câncer associam-se à ingestão excessiva de álcool. A direção veicular segura é um fator limitante para a ingestão de álcool.
7- A relação risco-benefício de beber parece ser maior em indivíduos mais jovens, que também têm taxas mais altas de consumo alcoólico excessivo, e mais frequentemente sofrem as consequências adversas da intoxicação alcoólica aguda (acidentes, violência e problemas sociais).
8- Entre os homens com idades entre 15 e 59 anos, o abuso de álcool é o principal fator de risco para a morte prematura.
9- Uma grama de etanol fornece 7 kcal. A ingestão de álcool pode contribuir para à obesidade, pode descontrolar os níveis de glicemia em diabéticos, elevar os níveis de ácido úrico e triglicerídeos.
10- Finalizando, a ingestão de bebidas alcoólicas não deve ser estimulada como uma forma de prevenção ou tratamento das doenças cardiovasculares.
Autor: Dr. Tufi Dippe Júnior - cardiologista de Curitiba - CRM / PR 13700.
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