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Doença silenciosa, tromboembolismo venoso deve ser prevenido

Foto Divulgação
O tromboembolismo venoso, popularmente conhecido como Síndrome da Classe Econômica, é um dos distúrbios mais comuns do aparelho circulatório, sendo uma doença silenciosa que, segundo estudo realizado pela Comissão Européia, causa anualmente mais mortes do que a AIDS, o câncer de mama, de próstata e acidentes de carro, juntos.

A doença compreende duas manifestações clínicas – a Trombose Venosa Profunda, que acontece quando um coágulo ou trombo obstrui as veias da perna, coxa ou virilha; e sua maior complicação, a Embolia Pulmonar, situação em que o trombo se desprende e migra para os pulmões, podendo bloquear as artérias do órgão e levar à morte.

Os principais fatores de risco que podem expor o indivíduo à doença são: idade avançada (acima de 40 anos), excesso de peso, presença de varizes nas pernas, gravidez, diversos tipos de câncer, AVC, traumatismos e imobilidade (ligada a cirurgias, internações e viagens prolongadas), entre outros.

De acordo com a Dra. Ana Thereza Rocha, professora colaboradora do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário da Universidade Federal da Bahia, diversos estudos científicos e registros indicam que a prevenção, fundamental para quem apresenta fatores de risco, não é uma prática freqüente nos hospitais. "É um perigo silencioso, pois 80% dos eventos não causam sintomas evidentes. Além disso, a dimensão da doença é grande, mas subestimada por médicos e pacientes", afirmou.

Um dos registros internacionais apontados pela médica, o "Improve", usado para a avaliação da prevenção da trombose venosa e da embolia pulmonar em pacientes clínicos, mostrou que, dos pacientes brasileiros avaliados com risco de desenvolver a doença, apenas 36% receberam alguma terapia medicamentosa preventiva.

Primeira Diretriz Brasileira de Profilaxia

Por causa desses fatores alarmantes e para aumentar a conscientização sobre a importância de se diagnosticar e prevenir a doença, o Grupo de Estudo em Trombose e Hemostasia (GETH), em parceria com 12 sociedades médicas e com apoio da empresa farmacêutica Sanofi-Aventis, estabeleceu a Primeira Diretriz Brasileira para Profilaxia de Tromboembolismo Venoso em Pacientes Clínicos, divulgada esta semana para a imprensa.

"O objetivo é facilitar a identificação dos pacientes com risco de desenvolver o tromboembolismo e estabelecer condutas de profilaxia no hospital", informa o Dr. Edison Paiva, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que ajudou na elaboração da Diretriz.

Publicada recentemente no site da Associação Médica Brasileira, a diretriz recomenda que todo paciente com idade superior a 40 anos, internado por mais de três dias, com mobilidade reduzida e fatores de risco associados, deve receber tratamento preventivo para evitar o desenvolvimento do TEV e suas conseqüências.

"Não havendo contra-indicações, como sangramentos e coagulação irregular, todo paciente internado deve ter entre seis e 14 dias de profilaxia farmacológica, mesmo que vá para casa nesse período, pois em casa o perigo pode ser maior", destacou Edison Paiva. Segundo ele, a profilaxia medicamentosa é feita por injeção de heparina, mas em caso de contra-indicações, métodos mecânicos podem ser utilizados, como o uso de meias especiais.

O médico Cyrillo Cavalheiro Filho, chefe do Laboratório de Hemostasia do Instituto do Coração, também destaca a importância da profilaxia além do hospital – "tem aquele caso do paciente que recebe alta, aí a pessoa que está cuidando dele em casa fala: tia, fica quietinha, porque a senhora está doente. Mas não pode, pois a imobilidade é um fator de risco para a doença".
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