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O mito do Ovo e colesterol |
O ovo de galinha contém 210mg de colesterol.
A sociedade americana de cardiologia recomenda uma ingestão diária de , no máximo, 300mg de colesterol. Sendo assim, o ovo se tornou um grande vilão quando o assunto é dieta para cardiopatas. No entanto, a associação de consumo de ovo e aumento do risco de infarto ainda não está definida.
Em Janeiro de 2013, foi publicado uma grande metanálise com objetivo de avaliar a associação entre o consumo de ovo e o risco cardiovascular e AVC .
Milhares de pacientes foram acompanhados por 10 a 20 anos, e foi avaliado o risco destas pessoas desenvolverem eventos coronarianos ou AVC.
Não houve associação entre o consumo de mais de um ovo por dia e o risco de desenvolver doença coronariana ou AVC.
Deve-se ressaltar, no entanto, que na análise de subgrupos , os diabéticos que consumiam mais ovos, quando comparados com os que consumiam menos ovos, demonstraram um risco aumentado de doença coronariana (1,5 vezes mais).
Estes resultados podem ser decorrentes da capacidade do ovo em aumentar a concentração do “colesterol bom” (HDL) que é um importante fator de proteção cardiovascular.
Estes dados são importantes, pois o ovo é barato, e pode ser importante fonte de alimento para pacientes de baixa renda.
Apesar da nossa cultura médica ser muito influenciada pelos Americanos, atualmente, várias diretrizes de recomendação de dieta saudável em vários países como Nepal, Tailândia, e África do Sul recomendam o consumo de ovo diariamente ou regularmente. |
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