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Insônia pode desencadear problemas cardíacos graves

Foto Divulgação
Uma noite mal dormida é, invariavelmente, uma porta de entrada para uma série de inconvenientes. Cientificamente já foi comprovado que além do impacto físico, emocional e até estético, o sono interfere também na saúde. E, tratando-se do organismo, o alerta pisca com mais intensidade: a insônia crônica pode desencadear problemas cardíacos graves. De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, pessoas que sofrem de insônia elevam a pressão arterial à noite. Hipertensão, vale lembrar, é um dos fatores de risco mais perigosos para o coração.

A pesquisa revelou que os efeitos da insônia crônica a longo prazo são nocivos até mesmo para pessoas sem predisposição a problemas cardíacos. Segundo os especialistas que conduziram o estudo, o ritmo da pressão arterial aumenta quando o sono não vem, ou seja, ela não cumpre um ciclo natural. Uma boa noite de sono de 8 horas diminui normalmente a pressão enquanto a pessoa dorme.

No caso de pacientes que sofrem com a insônia não há a diminuição da pressão arterial e isso faz com que o músculo cardíaco trabalhe enquanto deveria descansar. "O mais preocupante é o risco de se manter uma pressão alta por muito tempo. Se isso ocorre, há chances grandes de danos nas artérias e vasos, o que pode resultar em infarto, acidente vascular cerebral (AVC ) e insuficiência cardíaca ou renal", explica o cardiologista José Aziz, de São Paulo.

Em outro estudo, feito pela Universidade Western Reserve, nos Estados Unidos, foi constatado também que a apneia do sono aumenta em até três vezes os riscos de AVC entre homens. A causa mais provável para que eles estejam mais vulneráveis do que as mulheres está ligada a maior duração da apneia do sono entre eles. Além disso, os homens podem desenvolver a síndrome mais cedo e, por isso, ficam mais tempo sem tratamento, uma vez que as complicações só começam a aparecer em idade avançada. "O maior perigo da interferência da falta de sono ao coração é a forma silênciosa que tudo acontece. Os pacientes não apresentam sintomas e, na maioria dos casos, nem sabem que o fato de não dormir bem pode ser nocivo ao coração", explica Aziz.

Como prevenir
Atitudes simples podem ser incorporadas na rotina para driblar a insônia. De acordo com o neurologista Shigueo Yonekura, ler um livro que não seja complexo antes de dormir pode ajudar a pegar no sono, assim como músicas calmas, massagens relaxantes ou chás que não sejam a base de cafeína.

Fazer refeições leves antes de ir para cama, praticar exercícios com regularidade, não fumar e manter um ambiente agradável e convidativo para o descanso são medidas recomendáveis. Em casos de insônia mais duradouros, procurar um médico (neurologista ou até mesmo um otorrino) é aconselhado.
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