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Bom para o coração, bom para o cérebro

Foto Divulgação
Seguir uma dieta saudável para o coração pode também evitar o mal de Alzheimer. É o que mostra um novo estudo, que aponta que o aumento dos níveis de HDL, o colesterol “bom” pode ajudar a prevenir o distúrbio mental que acomete os idosos.

O estudo, publicado na edição de dezembro da revista especializada Arquivos de Neurologia, constatou que as pessoas que com baixos níveis de HDL apresentaram risco 60% mais alto de desenvolver o mal de Alzheimer depois dos 65 anos de idade do que aqueles com níveis baixos. O colesterol é composto de colesterol “bom” (HDL), colesterol “ruim” (HDL) e triglicérides.
“Nosso estudo aponta que altos níveis de HDL estão associados a um risco mais baixo de desenvolver a doença de Alzheimer. Algumas das maneiras de aumentar os níveis de HDL são a perda de peso (em caso de excesso), os exercícios aeróbicos e uma dieta saudável”, ensina Christiane Reitz, autora do estudo.

Ao tratar de problemas como os níveis de colesterol, “podemos diminuir a alta incidência do Alzheimer da população”, ela complementou.

Alguns medicamentos – como as estatinas, os fibratos e a niacina – usados no tratamento de colesterol, “ruim” também fazem aumentar o colesterol “bom”, disse Reitz, professora assistente de neurologia do Instituto Taub para a Pesquisa do Mau de Alzheimer da Universidade de Colúmbia, em Nova York.

O Alzheimer de início precoce, uma forma rara da doença, tem início na meia idade e é hereditário. Segundo dados do instituto, o tipo de início tardio tem um componente genético influenciado por fatores relacionados ao estilo de vida do indivíduo. Não existe cura para a doença, mas, segundo especialistas, alguns medicamentos podem controlar os sintomas por algum tempo.

Entretanto, o risco de desenvolver a doença pode ser reduzido com a diminuição da ingestão de gorduras trans e o aumento de gorduras monoinsaturadas, que mantêm níveis altos do “bom” colesterol alto e baixos do “ruim”, disse Reitz, ressaltando que o consumo moderado de bebidas alcoólicas também pode ajudar. Dentre os alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas estão os óleos vegetais, o abacate, a pasta de amendoim e vários tipos de castanhas e sementes.

Os 1.130 participantes foram selecionados a partir de uma amostra aleatória de usuários do sistema de saúde americano Medicare da cidade de Nova York. Os pacientes passaram por testes de avaliação para Alzheimer e aqueles que apresentavam sintomas da doença foram excluídos. O período de testes do estudo teve início em 1999 e foram realizados acompanhamentos a cada 18 meses até a análise final de dados, em 2010.

Os participantes também passaram por uma bateria de testes de avaliação de suas funções mentais, como memória, processamento de linguagem, orientação visual-espacial e função executiva. A última permite que as pessoas compreendam instruções e completem uma tarefa designada. Durante o estudo, 101 casos de Alzheimer foram identificados – em idade média de 83 anos.

Um ponto fraco da pesquisa, segundo dados do próprio estudo, é que os idosos pesquisados eram residentes de comunidades urbanas com alta incidência de fatores de risco, como obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes. Pode ser que as descobertas não se apliquem à faixa mais jovem e saudável da população.

Catherine M. Roe, especialista da doença da Universidade de Washington em St. Louis, disse que já se era sabido que o “bom” colesterol é benéfico para o coração, mas o novo estudo mostra “uma razão adicional para garantir que tenhamos um estilo de vida saudável”.

“Tais resultados são importantes porque apontam que um aumento do colesterol HDL pode também ajudar a evitar o mau de Alzheimer”, disse Roe, professora assistente de pesquisas do Centro Knight de Pesquisa da Doença de Alzheimer.

O estudo é consistente por ter usado uma grande amostra aleatória de idosos, disse Roe. Mas, ela advertiu que os resultados precisam ser replicados em outros estudos.

“Como os autores não encontraram um efeito do colesterol HDL em um estudo anterior semelhante, eu acredito que devemos ter cautela em relação aos resultados até que os mesmos sejam demonstrados em outras amostras”, ressaltou Roe.

Além de uma dieta saudável, da prática de exercícios e da perda de peso recomendadas por Reitz, Roe afirma que parar de fumar pode ajudar a aumentar os níveis de colesterol “bom”.

“Eu acho uma ótima idéia conversar com seu médico sobre o que você pode fazer para ter uma vida o mais saudável possível”, Roe sugeriu.
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