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Saiba porque diabéticos são pacientes de alto risco cardíaco

Em 2010 o diabete melito (DM) atingia 6,4% da população adulta mundial, e para 2030 a estimativa é de que a cifra atingirá 7,7%. A maior parte desse aumento se dará em países em desenvolvimento como o Brasil.

Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), em pessoas com mais de 18 anos de idade e residentes em capitais brasileiras, mostram que a prevalência de quem refere ter DM aumentou de 5,3% para 6,3% entre 2006 e 2010.

O risco relativo, ou seja, risco atribuído a um determinado fator de risco, para uma doença cardiovascular (infarto do miocárdio, derrame cerebral, entre outras) aumenta de duas a quatro vezes nos pacientes com diabete melito do tipo 2 (DM2) em comparação com a população não diabética. O DM 2 é a forma mais comum da doença, afetando principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade e com excesso de peso.

Diabéticos apresentam frequentemente associação de fatores de risco cardiovascular: pressão alta, níveis baixos de HDL-C ("colestrol bom"), microalbuminúria (perda de proteínas pela urina) e doença renal, além de um aumento do índice de massa corporal (IMC) e da relação cintura-quadril, indicativos de obesidade e acúmulo central de gordura (acima da cintura).

Considerando-se o conceito de risco cardiovascular global (risco calculado pelo somatório dos fatores de risco de cada indivíduo), pacientes com DM, mesmo sem doença aterosclerótica estabelecida (sem antecedentes de infarto do miocárdio, por exemplo), apresentam maior risco de desenvolver complicações cardiovasculares no futuro.

A doença arterial coronariana (DAC), ou seja, obstruções das artérias do coração por placas de gordura, é mais incidente e mais grave nos pacientes com DM em relação àqueles sem DM. As mulheres com DM são particularmente afetadas pela DAC, e seu risco de morte é 50% maior do que o dos homens com DM.

O DM, quando associado a fatores de risco clássicos para DAC, como colesterol elevado, fumo e pressão alta, aumenta o risco para doenças cardiovasculares atribuído a cada um destes fatores de uma forma mais importante do que é observado em indivíduos sem DM.

Estima-se que 70% dos pacientes com DM2 sejam hipertensos. A pressão alta em pacientes com DM associa-se a uma significativa carga de doença nesses indivíduos, com uma fração de risco atribuível na população de cerca de 28%, ou seja, mais de um quarto do risco dos diabéticos podem ser atribuídos à pressão arterial elevada.

Fonte: I Diretriz sobre Aspectos Específicos de Diabetes (tipo 2) Relacionados à Cardiologia.
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